ainda não consegui entender como pude escrever tantas vezes neste e em outros blos sobre amores e ideiais. até o dia de hoje, só pude desamores e idéias sem futuro. dezenove anos. não que eu sinta a falta de qualquer coisa exceto poder sentar na cadeira humilde, copo de cerveja na mão, roda de amigos, olhar fixo nos horizontes perdidos. ninguém pode querer muito mais que isso nesta vida. subir escadas não é mais para mim. com ou sem bengalas, sempre me apoiei no corrimão. olha a luz lá em cima. eu espero que construam escadas rolantes em toda extensão do universo. passou a fase em que as noites de verão eram frias e que o inverno não adiantava edredons e estourava termômetros. o barco hoje vai sozinho, à deriva. nos contentamos em viver a boa vida, brindar repetidamente e esperar que o leme sem comando nos desvie de obstáculos. ah, a luz, um dia eu alcanço. se achar preciso. o que tem de tão ruim nas sombras? nesse escurinho doce, fresco? pega um copo e senta. olha que bonito. eu amo isso. só quero sentar e olhar as ondas se arrebentando em si mesmas e esperar que o mundo acabe em guerras ou tornados ou aquecimento global. porque meu mundo parou na distância dos horizontes.
3 comments:
prática de um desabafo preparado.
Mew essa tal de preguiça e descrença pega. Pesei tantas vezes assim desamores e tralala são normais. Oque não podemos mais é deixar o mundo aquecer o perder a linha. As coisas acontecem e vc nunca espera repercusões. Diglhe que o dogma da priguiça é a propria atividade pensamentos em evitar a fadiga basicamente fuja dela
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