Sunday, February 18, 2007

viagem por estes cantos escuros


pé na embreagem, troca de marcha, acelera. é difícil manter o ritmo. as distrações são muitas em uma noite quente como essa. o suor escorre no rosto e os vidros abertos não conseguem evitar a estranheza do céu frio e do ar quente como de verão sem fim. trânsito ou estrada livre, não importa, a cabeça pesada pende incomodada, se apóia no banco, se ajeita. parei no farol, o primeiro vermelho. por quantos você consegue passar? dura sensação de que o verde jamais apareceria novamente. o verde é de esperança, sabe. o vermelho representa o amor, o amarelo a riqueza, todas essas bobeiras de numerologia e cores e profecias, lendas, é, simpatias e todo o tipo de coisas que nos dão alguma alegria, nos ajudam a escapar da incapacidade, da fraqueza. tão frágil. podendo morrer nesse instante, se aquele caminhão não frear a tempo, se o motorista dormir, se o freio falhar. quem pode ajudar, quem pode evitar?
a rebeldia falhou em sua causa, a luta falhou em sua luta, o espírito cansado se recolheu aos livros e às páginas que sussurram. não gritam. difícil pensar que as pernas já correram tanto e hoje se limitam a apertar os pedais. as mãos que já se estouraram em porradas contra rostos e muros. tão límpidas, tão lisas, tão nobres. cada esquina que passa fica para trás como um passado desconhecido. você vai e pensa que está livre, mas sempre há o retorno mais próximo, o mais distante, enfim, há o eterno retorno e tudo é tão eterno e tão simples que a gente amarra as próprias correntes, assume, entra no jogo e espera que o cadeado seja fechado. esse é seu mundo, você vê? reúne todos seus desejos e guarda no inconsciente, guarda, esquece um pouco. olha a rua esburacada e o pedestre que atravessa devagar. aperta o freio com firmeza e lembra que teus dias já se foram. retrovisor. fantasmas. olha pra frente que a estrada ainda é longa.
sem previsão de chegada.

Wednesday, February 07, 2007

Indiotas na resistencia


Assim nasceu a perdição, a diverção que acaba com a concentração dos projetos de tantas vidas sujas quase sempre. É em filmes e fotos eu vi toda essa historia, que doi saber que numca estive por lá. Agora são só as influencias sempre vivas que nos trazem a tona, que fazem sonhos e dizem por ai que é a felicidade.


Digo que não? sim sim, são a memorias flutuantes de toda uma geração que se tornou imortal elvis, Jerry lee, Jony Cash e June Carter estiveram vivos sim e nada que se diga Rock N roll exixtiria se não fosse pessoas com essas ideias que vem voltando.


É agente ve muitas pessoas encarando ideologias prontas que já foram vendidas como regras, mas quais seriam as regras do Punk? e as do rock cru? meu Deus quanta alienação. É a mais pura antitese da atualidade alienados no conjunto da anti alienação ainda vão dominar o mundo.


E a tal história da new rave? vc tem alguma coisa aver com raves? talvez até tenhamos mas não é isso que queriamos. Um então vamos la na baladinha tirar foto com as famosas celebridades undergrounds. Céus creio que estou perdendo tanto tempo. Mas numca me diga que tudo isso é a lei de ser o malvado. E se tomassemos o poder seriam contra nós pra serem alternativos???hahahahahaha risadas e mais risadas é oque sobra quando o assunto é a pura alienação nas resistencias.