Wednesday, December 19, 2007

Metodista emplaca mais um Bilhão


Como você se sente quando é xingado por alguém de passagem e que você com certeza não vai retribuir o elogio? Pois é complicado, mas assim é que me sinto quando fico sem voz pra reclamar, meter o pé mesmo. Se quiser fazer parte do cotidiano de uma Universidade Filantrópica que mais lucra com a educação, preste vestibular metodista e nem estude muito.

Siga 2.0, é o nome do problema. Um sistema de notas burro ou esperto demais. Por ele deveríamos nos relacionar com professores e nos informarmos sobre nossa situação acadêmica. Mas talvez por inteligência, não a burrice, falte eficiência nesse programa. Pois em atendimento interno desta ‘Multinacional’ fui informado de que não existem planos para alteração deste sistema, mesmo ele sendo o campeão em reclamações.

Golaço. Essa é a maior bola dentro de uma empresa que quer lucrar o mundo dos empreendedores deveria se espelhar na Metodista. Quebrar a comunicação com o cliente e fazer com que ele necessite da sua atenção e seja dependente de você. É isso com certeza é a tática mais eficiente em lucra, lucrar e lucrar.

Aos panacas e imbecis que formam a comissão deste crime apenas lamento pela situação. E infelizmente não vou prejudicá-los sou peixe pequeno e dependo de vocês, mas cuidado vocês podem estar criando os seus predadores. Inferno acadêmico, e depois tragédias acontecem sem razão. Algo que deixa puto o cidadão sempre tem efeitos.

Wednesday, July 04, 2007

espere a primavera, luciano

assim, embaçado, difícil, sem previsões além do que a vista alcança. ele não assusta nem acalma, é como se não existisse, mas, sempre à espreita, cobra seu preço. e nos dá a impressão de que a vida é isso que vejo, a decadência, as seis horas, batendo cartão, longas viagens no ônibus, curtas no trem, sono fora de hora e cochilos no começo da noite. madrugadas acordado e aquele banho frio de manhã. você coloca a blusa e vem o sol, quando tira, o vento te gela. a grana cai no banco e vai embora sem passar por tuas mãos. contas e mais contas que nem deixam o suficiente praquela breja, praquele fim de semana com os amigos ou com aquela garota que conheceste outro dia. vivendo de migalhas e minutos, deixando tudo que resta para pagar a fatura de teus dias, sem fiado, sem desconto para pagamentos à vista. parcelamento dolorido. saudade das paixões que rejeitei, das ligações que não retornei, dos olhares que ignorei. vontade de rever cada alma perdida, de sofrer de novo cada amorzinho juvenil, de chorar de novo cada decepção e sentir mais uma vez o primeiro beijo, o sexo inocente. nostalgia. e a vontade de sair pra qualquer lugar e tentar curtir um presente que, tão insosso, machuca. aperta o peito. pegar os trocados que sobram, o cartão, o talão de cheques. sair e voltar sabe-se-lá quando. ir para o puteiro mais barato e para o mais caro. beber a cerveja, o uísque. namorar, prometer casamento, fugir. fumar um charuto cubano, um cigarro de menta e aquele marlboro amargo. dirigir na madrugada por todas as pistas e conhecer as cidades, sem ligar para a gasolina.
mas amanhã é quinta-feira.
mas às dez horas bate o cartão e começa.
mas a coragem é pouca.
tudo bem, digo, tudo bem, digo para mim mesmo. não soa convincente nessas horas. mas serve. afinal, amanhã é quinta, depois é sexta e sábado, domingo, segunda é feriado e eu tento pensar que as coisas que valem a pena estão aí no meio. que graça teria se não estivessem?

Tuesday, June 26, 2007

Informe Publicitario

Além de viajar neste maravilhoso Blog você também pode visitar o Blog 'Butequiando', que segue a mesma linha do Horizntes-Perdidos. Os assuntos tratados são indescritíveis e muito emocionantes. Se quiser ler coisas banais sobre a patética vida moderna acesse;
http://butequiando.blogspot.com/ o blog mais inusitado da rede.

Sunday, May 27, 2007


O comportamento subversivo choca o país. as donas de casa e os pais com carros novos na garagem. porque os garotos querem beber e fumar e trepar a cada momento. porque eles caem na rua e envergonham famílias. evitam namoros. desligam os celulares e não ficam mais de cinco minutos no telefone.

a mídia saiu em busca de desmistificar os malditos. a juventude os adotou como heróis. uma geração inteira que vai morrer de cirrose aos 30 anos. se não forem pegos antes pelo câncer ou pela dor na consciência, que já mostra sinais em muitos. suas roupas sem etiquetas têm vencido a guerra contra as vitrines milionárias que aparecem nos comerciais de televisão. os bares enchem mais do que os cinemas.

os estudiosos, porém, psicólogos, sociólogos e outros doutores de cabelos brancos e barba espessa dão suas opiniões ponderadas e lidas em antigos manuais que hoje têm páginas corroídas e cheias de traças. há alguns anos não vêem uma nova boceta ou tomam uma cerveja barata. preferem charutos e uísque envelhecido, bem como suas esposas castas. " esses idiotas fingem a inconsequência e o prazer na vida. mas trabalham e estudam a semana inteira, como desgraçados, como robozinhos de nosso sistema". para o doutor-mestre henrique manoel fernando, os "perdidos" tentam mostrar uma face falsa para o mundo. "eles sentem o desprendimento no beijo molhado e dividido, mas sentem frio debaixo de cobertas quentes e tem dores de cabeça no verão. eles escrevem cartas que não mandam pra ninguém. eles esperam ligações que nunca chegam".

seriam afinal todos impostores? qual seria a verdade, qual o grau de inconsequência e loucura real? os malditos ainda não dão mostras de desgaste. prosseguem esvaziando garrafas e as deixam na mesa. bitucas de cigarro no cinzeiro. e o celular nunca fica na caixa postal. embora eles odeiem celulares. estaria certo o doutor-mestre henrique manoel fernando?

Monday, May 14, 2007



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Má educação está destruindo a sociedade

Sujeira, vocabulários chulos, roupas sem etiquetas, mal cheiro e muita bebida são às características dos criminosos

Homens sujos e mal vestidos são os principais suspeitos do crime que chocou o país. Esses criminosos estão atuando em bandos e são considerados uma epidemia. Os bons modos e a velha falsidade estão sendo brutalmente assassinados. As autoridades criaram estratégias duras para sanar o problema. O palácio dos três poderes é a usado como cede do esquadrão pró-sociedade comportada.
A política nacional é chamada para combater marginais, que estão destruindo e alienando os grandes Mauricinhos do Brasil. A principal tática usada para acabar com eles é o discurso contrario. Que traz o dinheiro como argumento fundamental da sociedade. Significado de poder está refletido nas melhores grifes. Roupas bonitas são às roupas caras. A inteligência nada mais é que dinheiro no bolso, então, sejamos poderosos e compremos a inteligência.
Já os mal educados, marginais, praticam atos extremamente ofensivos a nossa cultura. Eles habitam bares, botecos e até mesmo casas de show, e por lá disseminam seus idéias. Promovem o uso de bebidas alcoólicas demasiadamente e estão despreocupados com os nós das gravatas e às meias pretas são irrelevantes para eles; “Eles estão por toda parte. Já vi muitos tomando cerveja rindo e muito mal arrumados, cheguei à ouvir até palavrões” declarou X que não quis se identificar por medo da epidemia da má educação. Estas pessoas fazem uso da risada, amizades, conversas sem nexo, diversão, amor, para chegarem ao ponto de serem felizes. Isso é a destruição dos verdadeiros dogmas que são os CERTOS.
Milhares de leis que vetam as atividades destes Marginais já foram implantadas, mas o resultado foi nulo. As políticas públicas estão tentando de todos os modos buscar armas que protejam a integridade do verdadeiro Brasileiro. Os puritanos que estão emergindo para ficar no rabo do USA não podem deixar este vexame queimar o filme do Brasil.
O mal educado denominado de Cretino do Inferno garantiu que a má educação deve continuar por toda à cidade; “Vocês idiotas que se cuidem pois estaremos presente nos nossos botecos e bares, e as câmaras políticas nunca estarão livres dos nossos ideais. Sempre os incomodaremos pelos cantos ou diretamente aos seus pés” informou aos políticos.
O Presidente do Brasil informou através de sua assessoria de imprensa que às medidas tomadas serão triplicadas e que breve os rebeldes mal educados estarão banidos da sociedade, e que só veremos ternos armany pelas ruas.

Thursday, April 12, 2007

novamente eles

ainda não consegui entender como pude escrever tantas vezes neste e em outros blos sobre amores e ideiais. até o dia de hoje, só pude desamores e idéias sem futuro. dezenove anos. não que eu sinta a falta de qualquer coisa exceto poder sentar na cadeira humilde, copo de cerveja na mão, roda de amigos, olhar fixo nos horizontes perdidos. ninguém pode querer muito mais que isso nesta vida. subir escadas não é mais para mim. com ou sem bengalas, sempre me apoiei no corrimão. olha a luz lá em cima. eu espero que construam escadas rolantes em toda extensão do universo. passou a fase em que as noites de verão eram frias e que o inverno não adiantava edredons e estourava termômetros. o barco hoje vai sozinho, à deriva. nos contentamos em viver a boa vida, brindar repetidamente e esperar que o leme sem comando nos desvie de obstáculos. ah, a luz, um dia eu alcanço. se achar preciso. o que tem de tão ruim nas sombras? nesse escurinho doce, fresco? pega um copo e senta. olha que bonito. eu amo isso. só quero sentar e olhar as ondas se arrebentando em si mesmas e esperar que o mundo acabe em guerras ou tornados ou aquecimento global. porque meu mundo parou na distância dos horizontes.

Thursday, March 29, 2007

os tão falados horizontes perdidos

aperta um pouco quando a gente fecha o último botão. e também nunca fica totalmente arrumada. ela sempre parece um pouco torta, fora de lugar. mas é o uniforme que remunera o suor e o desconforto. você entende a libertade por detrás dessa prisão, eu tenho certeza disso. cada segundo de vôo é pago com outro segundo em que nos arrastamos. a dualidade está sempre presente neste céu-inferno em que vivemos nossas vidas. nesses horizontes perdidos que contemplamos em tardes de cerveja na mesa e olhar vago. conversas descompromissadas e tão fúteis quanto as de telenovelas que adoramos esculachar.

eu te convidei para mais uma rodada naquele chope evocê negou como costumava fazer com todos meus convites e tentativas de aproximação. mas a negativa era um não que não era não e eu sempre soube que não era não, não. eu com minha cerveja e você com o suco de frutas sem calorias ou açúcares, dieta saudável balanceada nutrição em dia e sem gordura trans. como aquelas músicas sem sentido nem melodia que você escutava. eu não conseguia entender a distância entre nossos universos, anos-luz que pareciam aumentar e diminuir em um ritmo constante, batimento ritmado que embalava minha fascinação.

no fim eu não quis nada de mais, você quis e não quis, e tudo não passou de uma explosão rápida e quente de uma estrela que passou fugaz pelo cosmo. cumpriu magnificamente seu papel e escapou para novas aventuras. as minhas nunca foram tão espetaculares ou fáceis, mas eu preferia não ter algo a me lembrar da falta de liberdade e da gravata que eu já carregava no pescoço por seis horas diárias. eu não queria relembrar cada minuto contado no ponto, calculado e ajustado de acordo com acordos sindicais para meu pagamento mensal.

soltei o nó e coloquei os óculos escuros, pronto para mais um chope naquela tarde estranhamente quente do início do outono de 2007.

Friday, March 23, 2007

ronda noturna


achei que era assim, sabe, naquela cidade grande dos prédios de concreto que às vezes assustam. pensei que ia passar impune. uma brincadeira sem qualquer consequência, sabe, daqueles que a gente dá risada e brinca com os amigos e depois é como se nunca houvesse existido. amo o etéreo, amo o nada, o sumiço, quero sempre estar assim desaparecendo com a facilidade prometida pelos grandes manuais e produtos da TV. mas o telefone tocou no dia seguinte e no outro e eu, tão mal-amado, me vi preso no labirinto do amar-não-amar, da maldição, do filha da puta que nunca fui e acabei por renegar a mim mesmo. sou maldito, sou cão de rua e gritei com orgulho e desliguei o telefone rápido. sem mais chamadas a cobrar. você entende? é a mudança. o medo da realidade quando vem tão próxima, quando a gente não tem como fugir nem como ser ninguém mais durante nem que seja um fim de semana. adeus prestação de contas. talvez eu não seja o que é o amor. talvez eu só delire com impossíveis. qual a graça da garota ao lado? esquece. sigo minha vigia. sempre atento, sempre perdido.

Wednesday, March 21, 2007

Horizontes-perdidos em pauta


De onde vem esse nome? Qual o seu propósito? Algum sentido especial?
Confesso que no primeiro momento eu o odiei. Mas pelo propósito do blog ele é até cabível. Horizontes perdidos, um nome escolhido pelo Luciano. Eu tinha sugerido desajustado noturnos que é bem mais legal. Mas como ele é o dono da bola ele pôs o gosto dele em prática.
Acho que ele quis provar algo do tipo, estamos perdidos não há luzes nem saídas. Um tema fixo para as filosofias sobre a vida boêmia e bem decadente. Sabe aquelas luzes baratas coloridas dos botecos sujos a musica alta, cerveja no copo de plástico, cadeiras velhas pessoas sujas, desiludidos no amor cantando pra lua. São coisas como essas que vem na minha cabeça quando leio o nome do blog. Talvez o Ternura pense diferente ou não.
Mas o fato é o nome vem se encaixando muito bem com nossos textos. Escrevemos “besteiras” descasos sociais, decepções, noites de bebedeiras, amores platônicos e toda essa coisas do fim do horizonte a perca da esperança. Mas sabe acreditamos um tanto quanto na força das Revoluções mas pelo menos eu estou deixando de acreditar nas pessoas. Ninguém mais tem atitude suficiente, a não ser pra reclamar sobre alguns serviços prestados e usando a filosofia de que o cliente sempre tem razão. Imbecis.É o amor acabou e agente ainda tem muitos lamentos a fazer. O tema é o mesmo o nome já não importa tanto é só o cartão de visita para nos conhecerem. Mas quem se importa?

Sunday, March 18, 2007

Homens certos


Os melhores assuntos sempre começam sem muitos preparativos, talvez esse seja o segredo do entretenimento, o acaso. Sabe aquelas pessoas que mal sabem o que se passa na cidade quando o seu expediente já acabou? Elas são as principais inimigas da glória que poderíamos ter. Quando que pra se divertir existem horas e locais, Sempre me pergunto onde é mesmo que eu estou. Ai os grandes inimigos da diversão aceitam todo tipo e forma de se viver programado até que enfim a morte acaba com essa união social totalmente infeliz mas com a idéia de felicidade perfeita. Teria milhares de slogans, “Ande na nossa linha e seja feliz”, quanta coisas boas eles lhe ofereceriam? Quantos assuntos tratados sem intenções comerciais seriam tratados? O boa noite amor, e o bom dia chefe de todos os dias são mesmo legais? Tantas perguntas chatas que estão sempre presente nas vidas inquietas. O bom assunto, a diversão, o lazer, o prazer tudo censurado demais. Mas a TV diz tantas coisas legais! AONDE?????????????? Essa vida não deve ser pra mim mesmo, imbecis por todos os lugares e o real valor das pessoas fica por baixo de todos esses nomes legais. E continua só mudam as cores a moda. O discurso cansado é o mesmo. Indignadamente diria a todos vocês o mais infantil de todos para que serve tudo isso. Pudor, clichê, educação de mais tiram o brilho. Procurar o que te faz feliz as vezes não a melhor coisa a fazer. Vamos ser coerentes. Já é tarde demais, amanha teremos uma longa jornada de trabalho, é tarde pra ligar, é cedo pra dizer, isso me faz mal, não obrigado, lembre-se as frases certas para homens certos é o ue nos levará ao sucesso. Afinal a vida é bela.

Sunday, February 18, 2007

viagem por estes cantos escuros


pé na embreagem, troca de marcha, acelera. é difícil manter o ritmo. as distrações são muitas em uma noite quente como essa. o suor escorre no rosto e os vidros abertos não conseguem evitar a estranheza do céu frio e do ar quente como de verão sem fim. trânsito ou estrada livre, não importa, a cabeça pesada pende incomodada, se apóia no banco, se ajeita. parei no farol, o primeiro vermelho. por quantos você consegue passar? dura sensação de que o verde jamais apareceria novamente. o verde é de esperança, sabe. o vermelho representa o amor, o amarelo a riqueza, todas essas bobeiras de numerologia e cores e profecias, lendas, é, simpatias e todo o tipo de coisas que nos dão alguma alegria, nos ajudam a escapar da incapacidade, da fraqueza. tão frágil. podendo morrer nesse instante, se aquele caminhão não frear a tempo, se o motorista dormir, se o freio falhar. quem pode ajudar, quem pode evitar?
a rebeldia falhou em sua causa, a luta falhou em sua luta, o espírito cansado se recolheu aos livros e às páginas que sussurram. não gritam. difícil pensar que as pernas já correram tanto e hoje se limitam a apertar os pedais. as mãos que já se estouraram em porradas contra rostos e muros. tão límpidas, tão lisas, tão nobres. cada esquina que passa fica para trás como um passado desconhecido. você vai e pensa que está livre, mas sempre há o retorno mais próximo, o mais distante, enfim, há o eterno retorno e tudo é tão eterno e tão simples que a gente amarra as próprias correntes, assume, entra no jogo e espera que o cadeado seja fechado. esse é seu mundo, você vê? reúne todos seus desejos e guarda no inconsciente, guarda, esquece um pouco. olha a rua esburacada e o pedestre que atravessa devagar. aperta o freio com firmeza e lembra que teus dias já se foram. retrovisor. fantasmas. olha pra frente que a estrada ainda é longa.
sem previsão de chegada.

Wednesday, February 07, 2007

Indiotas na resistencia


Assim nasceu a perdição, a diverção que acaba com a concentração dos projetos de tantas vidas sujas quase sempre. É em filmes e fotos eu vi toda essa historia, que doi saber que numca estive por lá. Agora são só as influencias sempre vivas que nos trazem a tona, que fazem sonhos e dizem por ai que é a felicidade.


Digo que não? sim sim, são a memorias flutuantes de toda uma geração que se tornou imortal elvis, Jerry lee, Jony Cash e June Carter estiveram vivos sim e nada que se diga Rock N roll exixtiria se não fosse pessoas com essas ideias que vem voltando.


É agente ve muitas pessoas encarando ideologias prontas que já foram vendidas como regras, mas quais seriam as regras do Punk? e as do rock cru? meu Deus quanta alienação. É a mais pura antitese da atualidade alienados no conjunto da anti alienação ainda vão dominar o mundo.


E a tal história da new rave? vc tem alguma coisa aver com raves? talvez até tenhamos mas não é isso que queriamos. Um então vamos la na baladinha tirar foto com as famosas celebridades undergrounds. Céus creio que estou perdendo tanto tempo. Mas numca me diga que tudo isso é a lei de ser o malvado. E se tomassemos o poder seriam contra nós pra serem alternativos???hahahahahaha risadas e mais risadas é oque sobra quando o assunto é a pura alienação nas resistencias.

Tuesday, January 02, 2007

agonia


caído ao chão. exausto. vencido. quantos murros na cara me derrubaram? contei até o quinto, quando o sangue escorrendo deixou de ser quente e a pele da boca estourada parou de gritar de dor. a cerveja na mão esticada é o alívio. ajudou a me derrubar, mas não tenho qualquer ingratidão. abençoada, diminuiu a agonia. mesmo quente, desceu pela garganta seca, pelos lábios cortados. o pouco alcool desceu e trouxe qualquer ajuda necessária.

você me liga mais uma vez e nem me serve de consolo. é outra chamada a cobrar que só vai piorar tudo. tomo outro gole da cerveja e desligo o celular. a bateria fraca, também, mal permitiria uma conversa suficiente para restaurar em mim a saudade de nós dois. a história que nunca terminou fica adiada novamente. fico ali e sinto a dor voltando lentamente, os lábios em frangalhos, quantos dentes perdidos? nem quis reagir, mas agora sinto uma raiva e descontentamento que se misturam com um arrependimento por tudo que deixei que acontecesse sem esboçar reação. quando deixei que você fosse sem um último beijo em minha boca agora vermelha deste sangue sujo.

eu sempre faço isso.

sempre me deixo cair e sofro na sarjeta, a cabeça pendente e as mãos fracas buscando alguma coisa que nem sei o quê. aquela cefveja foi a primeira coisa que me veio na mão. você vê? o alcool cura algumas feridas. cura com fogo e queimando as chagas.